Entre tantos assuntos da vida e do sentido que nos move, transbordou essa frase que transmite o que percebo nos processos de autodesenvolvimento. O quanto buscamos métodos e fórmulas para alcançar nossos sonhos e desejos e assim atingir a nossa realização dentro da Roda da Vida.
A busca pela mudança é interminável. Almejamos tanto, mas não percebemos a mudança já existente em nós. A impermanência foi a primeira palavra ensinada a mim no caminho do autoconhecimento, nesse universo humano e único e a cada passo descubro sobre eu e a vida.
O resultado da minha mudança começou com a observação diária da minha realidade tal como é, entender que tudo, inclusive eu, estou em constante mudança. O desconforto da técnica manifesta quando eu observo o meu padrão habitual e questiono o motivo de não conseguir alcançar a meta desejada.
O que fazia de mim diferente de tudo que estudava?
Percebi que é preciso entender dois obstáculos ocultos que nos impedem de atingir o próximo passo da mudança.
- O Mito da Vocação: Essa história de vocação, começou a muitos anos, através das histórias religiosas, como “chamados da vida”, destino a realizar um trabalho específico e isso com o tempo “encontrar nossa vocação” passou a ser uma descoberta para todos. Passamos a ficar ansiosos por essa busca que não chega, somos bombardeados pelas informações e testes psicológicos no incansável saber do que fazer da VIDA. A natureza de cada indivíduo é único, então como definir em detalhes a vocação de cada um? É impossível rotular habilidades, pois o mundo está em constante mudança e transformação então é absolutamente sensato não saber o que fazer e qual trabalho atuar. Somos Seres Humanos não Afazeres Humanos, a mudança é necessária para se perceber diferente.
- A imprecisão da mente: Mesmo quando sabemos o que fazer da VIDA, onde trabalhar e dedicar nosso tempo, nos deparamos com nossa mente inquieta e por vezes insana, que não permite que consigamos traçar um objetivo, modificar padrões de comportamentos e assim ficamos a “mercê” dos planos dos outros e do que a sociedade espera de nós. A mente não nos dá uma resposta direta e concisa, não conhecemos a nossa natureza e nossas ideias ficam desorganizadas, sem rumo. Não fomos treinados para interpretar nossas experiências perceber como se movimenta. Esperamos respostas prontas sobre nossos questionamentos e que rumo percorrer, mas digo, isso não existe. Elas podem vir, mas o fato é que se elas não forem contempladas e avaliadas dentro da nossa natureza continuaremos sem rumo e confusos com nossa escolha.
Para cada pessoa um método, não pode ser igual a todos, isso não se aplica, não é orgânico e nem sustentável. E você sabe qual caminho percorrer?
Este artigo foi escrito por Taís Michelotto (uma peregrina e investigadora da VIDA). Em sua VIDA, Taís iniciou a busca por sim mesma ao ver seu reflexo em diferentes formas e com olhar recolhido decidiu peregrinar sua própria realidade. Apoia as pessoas a perceberam a realidade que se apresenta e assim convidar a VIDA a trabalhar com elas. Quer conhecer um pouco mais da sua VIDA e do seu SerVir? Clica no link no nome dela e conheça seu Instagram.
O DESEJO da MUDANÇA que não se aplica
Reviewed by Jonas Schell
on
julho 13, 2020
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