Depois de receber centenas de emails e comentários sobre motivação, ambiente motivacional, como despertar a motivação e o poder da motivação. Estou dedindo esta postagem à este tema especial, que ronda a vida de muitos (novos) gestores de nossas empresas.
Leia o artigo: Descubra como criar um ambiente de motivação e não esqueça de deixar um comentário.
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Em um mudo extremamente competitivo e cada vez mais exigente com qualidade, ética, sustentabilidade e rentabilidade no curto prazo o grande diferencial são as pessoas que, quando realmente motivadas, poderão produzir de maneira consistente todos os resultados necessários para a sobrevivência do negócio. Mas, quando falamos em motivação não estamos dando foco apenas na remuneração e benefícios que o mercado oferece e sim na capacidade dos líderes em ouvir seus colaboradores, entender realmente as suas necessidades, anseios, frustações e lhes dar voz.
Vejo inúmeros modelos científicos e mirabolantes que dizem apontar cenários que indicam o grau de motivação de cada indivíduo deixando a cargo de gestores (muitas vezes despreparados) a sua interpretação e ação. Muitas empresas ainda não entenderam que não há como competir sem que produzam um ambiente que motive cada colaborador a participar, sugerir, criticar e não apenas robôs motivados para trabalhar.
Estas empresas criam jogos, competições, mas estas ações criam apenas uma motivação externa onde cada indivíduo estará motivado apenas para o jogo ou competição e não para produzir em seu ambiente de trabalho. Esta falsa ação motivacional serve apenas para mascarar uma realidade e tem efeito momentâneo e isso gera mais insatisfação e desinteresse.
Um ambiente de motivação só pode ser criado com ações diretas de líderes que realmente estejam dispostos a sair de traz de suas mesas e ir ao encontro de seus colaboradores para ouvi-los. Mas, cuidado. O que mais vejo são os chamados “acendedores de fogueira” que tomam a iniciativa, escutam (não ouvem), fazem reuniões, mas não tomam nenhuma atitude concreta com relação aos anseios de seus colaboradores e que na maioria das vezes transferem a responsabilidade de agir para seus superiores.
Estes “acendedores de fogueira” são fáceis de identificar pois possuem uma frase código: “já passei o problema para a diretoria, mas eles ainda não decidiram”. Chego a pensar que estas empresas tem medo de ouvir e entender realmente o que pensam seus colaboradores. Parecem querer fugir da realidade e se manter “enganadas” sobre o que realmente pensam seus colaboradores sobre seus líderes, colegas e a empresa. Há uma outra realidade. Empresas que confundem DP (departamento de pessoal) com RH (recursos humanos). Uma (DP) é um braço da contabilidade e tem foco nos custos, impostos, benefícios e controles.
A outra (RH) é responsável por entender e criar modelos e ações para o pleno desenvolvimento de cada indivíduo. O psicólogo humanista Abraham Maslow apresentou em 1943 (há 70 anos) a pirâmide da motivação humana onde estrutura a hierarquia das necessidades pessoais, na qual a satisfação das necessidades mais básicas gera outras mais elevadas. Mas, apesar do tempo algumas empresas ainda não aprenderam a lição.Fonte: Artigo de Arildo Ramos Ferreira, que é administrador especialista nas áreas de Recursos Humanos, Gestão Empresarial e Gestão Hospitalar/Saúde, Palestrante, autor de diversos artigos ligados as suas especialidades nos principais sites do país. Publicação no Portal Administradores.
Descubra como criar um ambiente de motivação
Reviewed by Jonas Schell
on
outubro 09, 2013
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