Sou um grande entusiasta do FEEDBACK, pois este recurso é fundamental para a evolução de líderes e liderados nas organizações. Muitas literaturas sobre o tema definem FEEDBACK como “um processo de amor que visa o desenvolvimento do próximo”. Quando apresento este conceito, as pessoas me olham com desconfiança, mas notem que enquanto há feedback existe amor entre as partes.
Em um feedback onde a esposa diz ao marido que o casamento não está indo muito bem ainda há amor, pois a companheira quer que isto mude e ambos vivam com a mesma paixão de antes, quando se conheceram. Mas quando a esposa para de falar sobre o que não está bom, há uma grande chance de o amor ter acabado, iniciando assim uma separação mental na cabeça da mulher para posteriormente ocorrer à separação física.
No ambiente corporativo é a mesma coisa. Enquanto um líder “feedbeca” seu liderado ainda há amor, pois há o desejo de desenvolvimento do funcionário, apontando a ele os pontos que necessitam de melhorias, como talvez mais iniciativa, atender melhor os clientes, gerenciar melhor o seu tempo e assim vai. Mas quando o chefe se cala, não aplicando mais feedbacks, há uma possibilidade de que o amor tenha acabado e a partir deste momento a liderança aguarda ansiosamente que o colaborador continue errando, para ter motivos concretos para a demissão.
O grande problema do quadro acima é que os líderes fazem este processo de amor com ofensividade, pois aprenderam com seus líderes anteriores, na infância ou com seus pais a aplicar feedbacks pesados chegando ao desrespeito, mas acreditem que mesmo carregados destes aspectos negativos ainda existe o amor, o amor para a mudança.
Os liderados precisam de inteligência emocional neste momento, e entender que este processo não é crítica e sim uma grande oportunidade de melhorar o que precisa ser melhorado. A dica é pegar toda a ofensividade da liderança e mandá-la para Deus, pois ele tem amor suficiente para transformar esta ofensividade em mais amor e pegar deste feedback a essência do que o seu líder está querendo dizer. Talvez o seu líder esteja dizendo que você precisa ser mais proativo, buscar mais conhecimento técnico, aprimorar a qualidade do seu trabalho ou até mesmo mostrar que você tem um potencial maior do que imagina.
Precisamos compreender que feedback é uma fantástica oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal. Ele é um PRESENTE oferecido pela pessoa que vê com mais clareza nossos comportamentos limitantes. Não há dúvida que a liderança tem problemas comportamentais como a arrogância na hora de aplicar o feedback, mas isto é outro problema que podemos conversar em outro artigo. Precisamos buscar a ponto central do feedback, pois ali há uma grande oportunidade de transformarmos comportamentos que nos limitam em comportamentos que nos potencializam.
Disponibilizo a você um teste chamado Janela de Johari que permite o autoconhecimento na habilidade de receber e aplicar feedbacks. Faça o download e verifique se você tem facilidade em utilizar esta poderosa ferramenta de gestão.
Autor: Ricardo Piovan – Palestrante e Coach Organizacional
Em um feedback onde a esposa diz ao marido que o casamento não está indo muito bem ainda há amor, pois a companheira quer que isto mude e ambos vivam com a mesma paixão de antes, quando se conheceram. Mas quando a esposa para de falar sobre o que não está bom, há uma grande chance de o amor ter acabado, iniciando assim uma separação mental na cabeça da mulher para posteriormente ocorrer à separação física.
No ambiente corporativo é a mesma coisa. Enquanto um líder “feedbeca” seu liderado ainda há amor, pois há o desejo de desenvolvimento do funcionário, apontando a ele os pontos que necessitam de melhorias, como talvez mais iniciativa, atender melhor os clientes, gerenciar melhor o seu tempo e assim vai. Mas quando o chefe se cala, não aplicando mais feedbacks, há uma possibilidade de que o amor tenha acabado e a partir deste momento a liderança aguarda ansiosamente que o colaborador continue errando, para ter motivos concretos para a demissão.
O grande problema do quadro acima é que os líderes fazem este processo de amor com ofensividade, pois aprenderam com seus líderes anteriores, na infância ou com seus pais a aplicar feedbacks pesados chegando ao desrespeito, mas acreditem que mesmo carregados destes aspectos negativos ainda existe o amor, o amor para a mudança.
Os liderados precisam de inteligência emocional neste momento, e entender que este processo não é crítica e sim uma grande oportunidade de melhorar o que precisa ser melhorado. A dica é pegar toda a ofensividade da liderança e mandá-la para Deus, pois ele tem amor suficiente para transformar esta ofensividade em mais amor e pegar deste feedback a essência do que o seu líder está querendo dizer. Talvez o seu líder esteja dizendo que você precisa ser mais proativo, buscar mais conhecimento técnico, aprimorar a qualidade do seu trabalho ou até mesmo mostrar que você tem um potencial maior do que imagina.
Precisamos compreender que feedback é uma fantástica oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal. Ele é um PRESENTE oferecido pela pessoa que vê com mais clareza nossos comportamentos limitantes. Não há dúvida que a liderança tem problemas comportamentais como a arrogância na hora de aplicar o feedback, mas isto é outro problema que podemos conversar em outro artigo. Precisamos buscar a ponto central do feedback, pois ali há uma grande oportunidade de transformarmos comportamentos que nos limitam em comportamentos que nos potencializam.
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Autor: Ricardo Piovan – Palestrante e Coach Organizacional
Por que os funcionários invalidam os feedbacks de seus líderes?
Reviewed by Jonas Schell
on
outubro 20, 2009
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