Quando falamos em mudança, sempre temos a sensação de que ela será uma surpresa, gerando ansiedade e dúvidas. Nos questionamos se é realmente possível prever e estar preparado, se ela ocorrerá da forma que imaginamos, se alcançaremos os resultados desejados.
De fato, quando nos deparamos com a mudança, entramos em contato com o desconhecido, algo novo. E é neste momento que pensamos: Como conduzir esse processo de forma a causar o menor impacto e desconforto aos envolvidos? Apesar de ser uma pergunta complexa, existem possibilidades de minimizar os efeitos desconfortáveis.
Um bom começo seria termos mais tempo para nos preparar, uma vez que conseguiríamos olhar por diferentes perspectivas e prever possíveis obstáculos que poderiam surgir. Se observarmos atentamente, o que acontece conosco em um processo de mudança, acontece também nas organizações. Assim como nós, as empresas nem sempre estão preparadas ou conseguem se organizar e planejar.
São vários os obstáculos que as organizações encontram nesse caminho como, por exemplo, o surgimento de núcleos de resistências à mudança (o que impede que os colaboradores consigam enxergar os seus benefícios); a falha na comunicação (que é um dos principais obstáculos ao processo e que pode gerar falta de transparência); e, consequentemente, a ansiedade (que desmotiva o colaborador na realização de suas atividades).
Estas são algumas situações que podem culminar na perda da credibilidade do líder e da empresa. Para uma mudança eficaz é preciso focar a sustentabilidade do processo em diferentes aspectos, como: compreensão da necessidade de mudança; identificação dos aspectos limitadores; fortalecimento da cultura; e preparação dos líderes e colaboradores como agentes ativos dela. Uma empresa que se prepara previamente para lidar com os processos de mudança pode descobrir estratégias atraentes e eficazes para o seu negócio e torna-se mais capacitada a enfrentar situações de imprevisibilidade.
Artigo de Paloma Ferreira, publicado no Bridge.
Mudança: sua empresa está preparada?
Reviewed by Jonas Schell
on
julho 10, 2012
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