Há um mês da comemoração do Dia do Trabalho, nos cabe uma reflexão sobre seus rumos e novas demandas, segundo dados do IPEA, estima se que nos próximos 07 anos, cerca de 30 milhões de postos de trabalho poderão desaparecer devido à automação de processos. As estatísticas são nada favoráveis: altos índices de desemprego (cerca de 13 milhões de pessoas), reformas trabalhista, previdenciária, política econômica de austeridade, etc...
A pergunta que fica é: Qual será o futuro do trabalho?
Estamos atravessando um momento de grandes transformações: Surgimento de novas tecnologias, extinção de postos de trabalho, surgimento de novos cargos e empresas , modelo Downsizing corporativo , novos contratos de trabalho ( Home Office, Contrato Intermitente), RH 4.0, Ferramentas de Scrum, Life, Self, Finance Coaching, conceitos de Mindset, Design Think e muitos novos outros termos e ferramentas que não lembro agora (rsrs)...
Tudo isso traz um certo desalento aos trabalhadores, principalmente dos cargos operacionais, o "chão de fábrica" que são constantemente ameaçados pelas demissões em massa, devido à robotização das linhas de produção, bem como a extinção alguns serviços como o de telefonista, que estão perdendo espaço para as secretárias eletrônicas.
Todas essas tendências são relativamente novas no Brasil e visam maximizar resultados, otimizar processos e potencializar talentos. Estamos na corrente do macro, do maxi, tentando nos alinhar ao global e ao coletivo; a fim de calcificarmos nosso mercado em geral no novo momento e contexto sócio econômico mundial.
Somos a geração Z, que prioriza crescimento à estabilidade, benefícios e flexibilidade ao invés de altos salários, que pondera a marca empregadora antes de se candidatar à vaga, hoje o recrutamento e atração de talentos é bilateral, a empresa precisa seduzir o candidato , a fim de reter os melhores.
Por mais que se invista maciçamente em tecnologia, o principal ativo das organizações sempre será as PESSOAS...
São pessoas que movimentam a economia, que agregam competitividade e valor de mercado às empresas, até mesmo a tecnologia precisa de pessoas ( capital intelectual) para otimizá la, aprimorar e desenvolver programas, processos, algoritmos, versões enfim, desta forma arrisco me a dizer que daqui há um tempo Competências técnicas serão pano de fundo para as habilidades individuais, certificados continuarão sendo importantes, porém o SABER FAZER e SABER SOLUCIONAR será mais importante do que o APRENDER FAZER simplesmente.
As máquinas poderão substituir a mão de obra humana, porém jamais poderão conter o potencial criativo de pessoas...
Essa corrente de valorização dos Soft Skills já é uma realidade, vejam as 10 competências mais requisitadas no mercado:
- Solução de problemas complexos;
- Pensamento crítico;
- Criatividade;
- Gestão de pessoas;
- Empatia;
- Inteligência emocional;
- Liderança;
- Orientação para serviços;
- Negociação e gestão de conflitos;
- Flexibilidade cognitiva.
O caminho do futuro é o desenvolvimento, estar em constante atualização sim, porém priorizando as relações sociais (Networking) , a comunicação clara e assertiva, a empatia, o desenvolvimento de competências atitudinais.
O futuro do trabalho é a flexibilização, empreendedorismo, economia criativa, trabalho por projetos, o design, o marketing, o multi mídia, o interativo, o sustentável, o autônomo, é o Você S/A*** ( Vide artigo https://www.linkedin.com/pulse/voc%C3%AA-sa-marcella-brito-dos-s-pereira/), é o protagonismo na gestão de sua carreira, negócio e vida em geral... É você se auto gerindo, sem intermediários!
Recomeçar e Reinventar são os verbos máximos desse século, Apresentar soluções e automotivação são características primordiais nesse futuro cada vez mais próximo Que esse dia do trabalho seja o início de um novo tempo e de mudança de Mindset para todos nós!
Este post foi criado por Marcella Brito - Assessoria de Carreira I R&S I Programa de estágios I DHO I cursando Psicanálise. Contatos: marcellabritods@gmail.com
Perspectivas Sobre o Trabalho - Novas Relações e Tendências
Reviewed by Jonas Schell
on
junho 03, 2019
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